Esta é definitivamente a situação que não devia acontecer, sobretudo por depender do controlo individual, pelos efeitos nefastos imediatos que provoca, mas fundamentalmente pelos riscos graves que precipita a longo prazo.
Importa por isso advertir e relembrar: a exposição solar deve ser gradual e respeitar os tipos de pele (não exceder os 10-30 minutos nas situações mais sensíveis); evitar as horas de maior intensidade (no pico do verão entre as 11 e as 17 horas); reforçar a hidratação; utilizar peças que ajudem a proteção (roupas, chapéus, óculos de sol) e nunca falhar a utilização correta e permanente do protetor solar. Concretamente: respeitar um índice adequado à idade e ao tipo de pele (igual ou superior a 30); renovar a aplicação sempre que estiver exposto ao sol (de 2 em 2 horas), com especial cuidado se estiver molhado ou se transpirar bastante.
Se não foi suficientemente cuidadoso e responsável e se a queimadura ocorreu, evite nova exposição solar até estar restabelecido; aplique compressas de água fria; caso existam bolhas, não as rebente; não aplique álcool ou manteiga, utilize um hidratante hipoalérgico; aumente o consumo de água, frutas e legumes (os antioxidantes ajudam a regeneração celular e diminuem a degradação do colagénio); contacte um médico, sempre que necessário. Essa circunstância deve ser considerada de urgência se houver sinais de desidratação (sede e dores de cabeça) ou insolação (pele vermelha e quente, sentir-se confuso, febre, dores musculares).
1 de Agosto de 2020