Possuímos uma equipa de Fisioterapeutas experientes e com competências especializadas em diversas áreas de intervenção e/ou técnicas.
O Serviço de Fisioterapia e Reabilitação está disponível na maior parte das unidades HPA e disponibiliza apoio ao Internamento, Ambulatório/Consultas Externas e Domicilio. Os seus ginásios estão devidamente equipados e com as mais modernas tecnologias.
Os Fisioterapeutas exercem uma prática com base na sua avaliação sistemática, planeando e executando com o paciente programas específicos de intervenção, para os quais utilizam, entre outros meios, o exercício físico, a massoterapia, terapias manipulativas, eletroterapia e hidroterapia
Condições Neurológicas: AVC (Acidente Vascular Cerebral), Lesões vertebro-medulares, doenças nervosas degenerativas (Esclerose Múltipla, Esclerose Lateral Amiotrófica, Alzheimer, Parkinson, etc.);
Condições Oncológicas: Reabilitação pós mastectomia, lobectomias e pneumectomias, alívio da dor;
Condições Ortopédicas / Traumatológicas: fraturas, luxações, subluxações, contusões, condições pré e pós cirúrgicas (prótese anca e joelho, etc.) lombalgias, ciatalgias, roturas musculares, tendinites;
Condições Otorrinolaringológicas: Síndrome vertiginoso.
Condições Pediátricas: Displasia da anca, torcicolo congénito, paralisia cerebral, bronquiolite, asma, entre outras;
Condições Reumatológicas: Artrose, artrite reumatoide, espondilite anquilosante, entre outras;
Dermoestética: Linfo edema, problemas cicatriciais, condições pós cirúrgicas;
Saúde da Mulher: Incontinência urinária, fisioterapia pré parto e pós parto;
Hospital Particular do Algarve | Alvor
Hospital Particular do Algarve | Gambelas
Hospital São Gonçalo de Lagos
Centro Médico Internacional - VRSA
Clínica Particular Medchique
Clínica Particular SIIPEMOR
Madeira Medical Center
Praticar exercício em casa, é possível e recomendado
O processo de envelhecimento mundial traduz-se numa alteração demográfica severa. Estando a faixa etária com idade superior a 65 anos mais suscetível ao declínio do estado de saúde. Aproximadamente um terço deste grupo tem registo de uma queda por ano, com lesões associadas, diminuição da capacidade funcional e aumento da mortalidade, sendo um dos mais graves problemas de saúde pública na atualidade.
A fraqueza muscular, os distúrbios na marcha e as alterações no equilíbrio são fatores promotores de queda e associados ao envelhecimento, no entanto são modificáveis com a prática regular de exercício físico estruturado.
A inatividade física e o descondicionamento muscular estão associados ao envelhecimento da população e são considerados fatores de risco para a mortalidade prematura tão importantes como o fumo, a dislipidemia e a hipertensão arterial.
Existe evidência robusta na relação entre inatividade física e presença de fatores de risco cardiovascular como hipertensão arterial, resistência à insulina, diabetes, dislipidemia e obesidade.
A prática regular de atividade física e participação em programas de exercício estruturado, são recomendados para a prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares e outras doenças crónicas.
Na primeira consulta e após uma avaliação detalhada das deficiências, das limitações e restrições do paciente, é proposto um plano de terapia intensiva que pode atingir até seis horas por dia, cinco dias por semana, durante oito semanas.
O centro e o foco da equipa interdisciplinar são o utente e a sua família, cujos objetivos e expectativas são respeitados e trabalhados pela equipa envolvida: Médico Fisiatra, Fisioterapeuta, Terapeuta Ocupacional, Terapeuta da Fala e Neuropsicólogo.
Estes programas são essencialmente desenvolvidos para sequelas após acidente vascular cerebral, traumatismo cranioencefálico, lesões vertebro-medulares, entre outras condições neurológicas.
Conheça os nossos programas.
Programas
FISIOTERAPIA UROGINECOLÓGICA
As disfunções do períneo têm um impacto negativo na qualidade de vida e bem-estar. A Fisioterapia Uroginecológica, com vista à reabilitação perineal, pode ter um contributo significativo, na prevenção, na educação e na reabilitação destas condições.
PROTOCOLO REABILITAÇÃO PERINEAL ATIVA E PASSIVA (RPAP)
Este é um protocolo de intervenção individualizado e desafiador, desenvolvido com base na fisiologia do exercício e com o objetivo de reeducar e reabilitar a musculatura do períneo, através da sua contração, relaxamento e alongamento.
Inicialmente é realizada uma avaliação específica e detalhada da condição clinica do paciente. O protocolo é constituído por 14 sessões individuais (dependendo da condição clínica), divididas em 3 fases: a de ensino/consciência corporal, a de agilidade/coordenação muscular e por fim a de hipertrofia muscular.
INTERVENÇÃO RPAP
Para a sua aplicação, é utilizado um aparelho de eletroestimulação e biofeedback, através de uma sonda intracavitária. Esta metodologia permite uma avaliação objetiva contínua do desempenho do paciente e da sua evolução. Adicionalmente, podem ser utilizadas outras técnicas, ativas e/ou passivas, como:
Através destas técnicas, procuramos promover um aumento da qualidade de vida dos pacientes, tendo estes um papel ativo e de responsabilidade na evolução do seu quadro clínico.
De forma global o objetivo deste método visa a adaptação da interação visual-vestibular (estabilização do olhar) usando movimentos repetitivos da cabeça e/ou dos olhos, que contribuem para reduzir o erro e restaurar o ganho do reflexo vestíbulo-ocular.
Podem ser utilizadas técnicas de intervenção para lesões vestibulares periféricas (sobretudo unilaterais, como as nevrites vestibulares e as labirintites), défices vestibulares bilaterais, défices multissensoriais no idoso, síndromes vestibulares centrais, vertigens psicogénicas, vertigens posicionais (vertigem paroxística posicional benigna e vertigens posicionais centrais) e vertigens visuais.
Existem manobras específicas de reposicionamento na reabilitação vestibular como as manobras de reposicionamento canalitísiase ou Epley, Semont e Liberatory, com o objetivo de reposicionar os cristais e que podem posteriormente ser complementadas com exercícios de óculo-motricidade, vestíbulo-oculares, vestíbulo medulares e propriocetivos.
Habitualmente são realizadas sessões 2 a 3 vezes por semana, dependendo da fase de intervenção e englobando tanto as terapias manuais quanto as manobras de reposição vestibular.