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A tontura é um sintoma incapacitante, inespecífico e comum em várias pessoas. Pode ser definido como a ilusão de movimento e classificado em quatro categorias de acordo com as queixas do paciente: pré-síncope (sensação eminente de perda de consciência); desequilíbrio (sensação de queda aparente); vertigem (ilusão de movimento, geralmente com sensação rotacional); e ainda sensação de “vazio na cabeça” (forma inespecífica, sem definição e diagnóstico claros).
A forma mais comum de tontura é a vertigem. Na maioria dos casos, o paciente descreve sensação de rotação do seu próprio corpo ou do ambiente em redor do mesmo. É consequência de lesão ou disfunção no labirinto (estrutura do ouvido interno), nervo vestibular ou estruturas centrais do sistema vestibular.
O labirinto é constituído pelos canais semicirculares e órgãos otolíticos, responsáveis respectivamente, pela sensação de movimento angular e pela sensação de movimento linear. O sistema nervoso central recebe impulsos de ambos os labirintos e compara-os. As descargas aferentes são exatamente comparadas quando a cabeça está em repouso. Durante o movimento, os impulsos provenientes dos labirintos direito e esquerdo são ora excitados, ora inibidos, gerando diferenças na atividade do oitavo nervo, que são reconhecidas como movimento. A supressão da alternância direita-esquerda é interpretada pelo sistema nervoso como vertigem e traduzida sob a forma de manifestações visuais. A disfunção dos canais semicirculares gera a sensação de movimento rotacional, enquanto a disfunção do sistema otolítico gera sensação de flutuação ou inclinação.
O sistema vestibular faz conexões com o cerebelo, os núcleos que controlam a motricidade ocular, a medula espinhal e o córtex cerebral. As conexões vestíbulo-oculares são responsáveis pela coordenação dos movimentos oculares durante o movimento da cabeça, enquanto o trato vestíbuloespinhal auxilia na manutenção da postura ortostática. As conexões cerebelosas modulam essas atividades.
As causas de vertigem são classificadas genericamente como centrais se a lesão é no sistema nervoso central ou periféricas se a lesão se situa ao nível das estruturas do ouvido interno ou do nervo vestíbulococlear.
As causas periféricas são responsáveis por 80% dos casos. Esses grandes grupos apresentam sinais e sintomas distintos, porém com algumas sobreposições.
A vertigem nunca é um sintoma permanente e contínuo. As lesões permanentes promovem a adaptação do sistema nervoso central, desaparecendo em dias ou semanas. Pode haver a recorrência da sintomatologia, desencadeada ou agravada por movimentos da cabeça. Náuseas e vómitos são queixas comuns em casos agudos, principalmente da vertigem de origem periférica, estando ausentes em manifestações leves e em episódios muito breves.
A vertigem recorrente, com duração inferior a um minuto, sugere vertigem posicional paroxística benigna (VPPB). É caracterizada por um episódio único, com duração de minutos a poucas horas. Os episódios recorrentes com duração de horas sugerem doença de Menière. Um episódio prolongado e grave ocorre na nevrite vestibular, esclerose múltipla ou acidente vascular cerebral.
A história de traumatismo crânio-encefálico (TCE), barotrauma e cirurgia do ouvido médio deve ser investigada como causa de fístula perilinfática. O TCE também pode ser causa de VPPB pós-traumática e de dissecção da artéria vertebral com isquémia da fossa posterior. Alguns medicamentos também podem ser causa de tontura ou vertigem.
Concluindo, o que leva à sensação de tontura ou vertigem é uma lesão de estrutura ou disfunção a nível do labirinto vestibular no ouvido interno e/ou das vias que o ligam ao sistema oculomotor ou sistema nervoso central.