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Dr. Luís Almeida Dores

Otorrinolaringologista

 

 

Dr. Luís Almeida Dores

Rinoplastia ultrassónica

O futuro da rinoplastia no HPA

HPA Magazine 20

A rinoplastia consiste num procedimento cirúrgico de alteração da estética nasal, sendo atualmente das cirurgias nesta área mais procuradas, na especialidade de otorrinolaringologia. 
Além de analisar a estética nasal, o cirurgião avalia e repara as alterações funcionais do nariz, ou seja, aborda no mesmo tempo operatório a respiração nasal realizando uma septoplastia (correção do septo nasal), uma turbinoplastia (correção dos cornetos nasais) e ainda uma cirurgia endoscópica nasossinusal (correção da sinusite crónica). 



 

A rinoplastia moderna deverá ser sempre realizada por um cirurgião dedicado à cirurgia nasal no seu todo, onde se irá conjugar a forma (estética) e a função (respiração), no mesmo tempo cirúrgico.
Os principais defeitos nasais que levam o paciente a realizar uma rinoplastia são: ponta nasal caída ou globosa, dorso nasal alto (bossa) e nariz desviado. Uma das componentes decisivas da cirurgia estética nasal é a remoção e remodelagem do osso nasal. Para tal, nas técnicas convencionais, era utilizada uma raspa grosseira associada a martelo e escopro. Assim, era possível alterar a estrutura óssea para se atingir o resultado pretendido. Esta técnica associava-se a maior edema, hematoma e dor pós-operatória e, menos controlo intra-operatório. 
Foi na procura de melhorar estes aspetos que foi desenvolvida a rinoplastia ultrassónica.
A rinoplastia ultrassónica (Piezo) consiste na utilização de um delicado aparelho eletrónico, cuja tecnologia se baseia na produção de ondas ultrassónicas, conseguindo deste modo cortar/moldar estruturas compactas como o osso. Assim, é possível ter abordagens de corte milimétricas e de modelação do osso nasal, com menos sobreaquecimento e menos dano nas estruturas adjacentes. Desta forma, obtêm-se resultados cirúrgicos efetivos e previsíveis, melhorando a cicatrização com menos edema, hematoma, dor e complicações pós-operatórias, destacando-se o facto de que este período possa ser praticamente indolor. 
Há, no entanto, uma queixa residual frequente; o aparecimento de alguma congestão nasal nos doentes que têm de ser operados ao septo nasal, pois nessas circunstâncias é colocada uma placa de silicone intranasal que permite manter o septo alinhado. De realçar que não se coloca qualquer esponja nasal. 

Em termos de medicação o doente irá cumprir um ciclo de sete dias de antibiótico oral, sendo igualmente prescrita uma pomada cicatrizante para a zona da incisão nasal (caso esta seja efetuada).
No período pós-operatório imediato os cuidados a ter são mínimos: evitar esforços físicos e dormir com a cabeceira mais elevada na primeira semana; evitar exposição prolongada ao sol nos primeiros três meses (em regra recomenda-se durante o primeiro ano após rinoplastia, a utilização de um protetor solar com fator igual ou superior a 50). 
No final da primeira semana é realizada a consulta pós-operatória na qual é removida a tala moldada, que foi colocada sobre o dorso do nariz, são removidos os pontos (caso existam) e é retirada a placa de silicone nasal (nos doentes operados ao septo nasal). Após esta semana, o doente pode regressar às suas atividades normais sem limitações. 
Atualmente todas as nossas rinoplastias são rinoplastias ultrassónicas. 
Acreditamos que a tecnologia Piezo seja já o presente e não o futuro da rinoplastia, pois para nós já faz parte da nossa intervenção diária, cuja casuística conta com dezenas de casos na utilização desta tecnologia. 
Na sua consulta pré-operatória vamos mostrar-lhe diversos casos de doente submetidos a esta técnica e através do computador poderemos simular, discutir e decidir sobre o resultado final que pretende.