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Salas Híbridas
A NOVA GERAÇÃO DAS SALAS OPERATÓRIAS 

HPA Magazine 6


Foi inaugurada oficialmente no dia 13 de maio, a sala operatória híbrida do Hospital de Alvor, mais um testemunho da vanguarda tecnológica e da inovação que têm acompanhado a história do HPA. 
As salas híbridas são atualmente uma tendência mundial pelos vastos benefícios já comprovados, pois permitem dar resposta num mesmo espaço a procedimentos de intervenção cirúrgica e não-cirúrgica, contemplando equipamentos de imagem de alta definição. Estas imagens são reproduzidas com recurso a avançados sistemas de software que fazem a reconstrução tridimensional das estruturas corporais, permitindo a sua utilização em tempo real. No caso particular da sala híbrida do Hospital de Alvor, ela está preparada para intervenções nas especialidades de cardiologia, cirurgia vascular e neurocirurgia.



 

A evolução da medicina nas áreas do diagnóstico e da intervenção terapêutica deve-se em grande parte ao desenvolvimento simultâneo da tecnologia, cuja união tem permitido aumentar a segurança e o conforto dos pacientes, garantindo paralelamente aos profissionais condições mais adequadas, onde todos beneficiam de melhores e mais amplos resultados.
Um desses exemplos foi o surgimento das salas híbridas, cujo primórdio surge em alguns hospitais norte-americanos e europeus de grande complexidade e desenvolvimento tecnológico. Atualmente, as salas híbridas são uma tendência mundial pelos vastos benefícios já comprovados, pois permitem dar resposta num mesmo espaço a procedimentos de intervenção cirúrgica e não-cirúrgica, contemplando equipamentos de imagem de alta definição. Estas imagens são reproduzidas com recurso a avançados sistemas de software que fazem a reconstrução tridimensional das estruturas corporais, permitindo a sua utilização em tempo real.
Todas estas necessidades técnicas, exigem que os espaços obedeçam a um desenho e a uma estrutura que permitem que os exames sejam usados antes, durante e depois das intervenções, proporcionando mais segurança e precisão em procedimentos complexos.
Nesse sentido, poderão ser realizados no mesmo espaço procedimentos minimamente invasivos, monitorizados de forma permanente e eficiente através de cateteres, com uma diminuição considerável do trauma e do risco para os pacientes.
Um desses exemplos práticos são os implantes das válvulas cardíacas. Até há pouco tempo, essa intervenção só era possível através de uma cirurgia de peito aberto. Hoje, com o recurso às salas híbridas, basta uma pequena incisão na virilha ou no ápice do coração, graças à visualização do procedimento através de imagens de alta resolução. 

Este sistema permite à equipa - anestesista, cardiologista de intervenção, cirurgião cardiovascular, enfermeiros e técnicos – a visualização precisa e contemporânea em 3D de toda a anatomia implicada.
Os principais benefícios das salas híbridas relacionam- se com a possibilidade de realizar gestos diagnósticos e intervencionistas no mesmo ato cirúrgico. Nesta possibilidade está inerente a segurança do doente: as técnicas minimamente invasivas oferecem menor trauma cirúrgico, redução no tempo de recuperação, menor taxa transfusional e melhor resultado estético, quando comparados à cirurgia convencional.
No caso da cardiologia de intervenção ou da cirurgia vascular ou endovascular, alguns dos procedimentos híbridos possíveis e mais comuns são a cirurgia de revascularização miocárdica associada a angioplastia coronária transluminal percutânea ou associada a angioplastia da carótida; os implantes percutâneos valvulares ou a abordagem híbrida para correção de aneurismas e malformações arteriovenosas, entre outros.
Na área da neurocirurgia são vários os procedimentos que beneficiam da existência das salas híbridas, sendo que particularmente em Alvor já foi possível realizar osteossíntese com fixação minimamente invasiva numa fratura complexa da coluna e uma cifoplastia. Esta é uma técnica percutânea para o tratamento de fraturas da coluna vertebral por compressão em pacientes osteoporóticos. É injetado a baixa pressão cimento ortopédico na vértebra através de um balão, o que permite que esta se expanda, ou seja, reconstituindo a altura do corpo vertebral e consequentemente corrigindo a deformidade (achatamento) causada pela fratura.