O deslocamento dentário é uma condição que afeta a posição dos dentes dentro da arcada dentária, podendo ter consequências estéticas e funcionais significativas. Embora seja frequentemente associado a acidentes ou traumatismos, existem diversas causas que podem levar a dentes desalinhados ou instáveis, exigindo atenção e acompanhamento profissional.
As doenças periodontais estão entre os principais fatores que contribuem para o deslocamento dentário. A perda de suporte ósseo e gengival reduz a estabilidade dos dentes, facilitando a sua movimentação e aumentando o risco de complicações orais.
O trauma direto, seja durante atividades desportivas ou acidentes domésticos, também pode provocar deslocamento ou luxação dentária. Nestes casos, a intervenção rápida do médico dentista é essencial para estabilizar o dente e minimizar danos permanentes.
Outras causas incluem a perda precoce de dentes de leite ou permanentes, que cria espaços vazios e permite que os dentes adjacentes se desloquem. Hábitos orais como empurrar os dentes com a língua ou roer unhas podem igualmente contribuir para alterações na posição dentária.
As consequências do deslocamento dentário vão para além da estética. Dentes fora da posição correta podem alterar a mordida, dificultando a mastigação, favorecer a acumulação de placa bacteriana, aumentar o risco de cáries e doenças gengivais e comprometer a harmonia facial.
O tratamento depende da causa e da gravidade do deslocamento. Pode incluir acompanhamento ortodôntico com aparelhos fixos ou removíveis, intervenções periodontais para recuperar suporte ósseo e gengival, ou imobilização temporária de dentes deslocados devido a trauma.
Em resumo, o deslocamento dentário é uma condição que exige atenção profissional. A deteção precoce e o tratamento adequado são essenciais para preservar a saúde oral, a função mastigatória e a estética do sorriso.
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15 de Setembro de 2025