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Notícias

“Divergências entre a fome e a obesidade” em tempos de pandemia

Neste Dia Mundial da Alimentação, num ano tão diferente, devemos alertar para a importância do combate e erradicação da fome e apelar a um mundo em que alimentos nutritivos estejam disponíveis e acessíveis a todos, em qualquer lugar.
A recessão económica global derivada da pandemia que vivemos, veio impactar negativamente a segurança alimentar e, consequentemente o estado nutricional de várias comunidades.
Por um lado, as graves repercussões da COVID-19 dificultaram o acesso aos alimentos para as famílias mais vulneráveis. As restrições impostas com impacto na distribuição alimentar e a diminuição do rendimento familiar aliada à subida dos preços, têm vindo a gerar cenários de desnutrição que conduzem ao enfraquecimento do sistema imunitário.
Por outro lado, a combinação de estilos de vida sedentários, stress emocional e padrões alimentares pouco saudáveis e desequilibrados, tem conduzido ao aumento das taxas de obesidade. A crescente procura de alimentos pré-embalados, menos perecíveis (que frequentemente carecem de valor nutricional) em detrimento de frutas e vegetais frescos, encontra-se associada a hábitos alimentares inadequados que constituem um fator de risco para o excesso de peso e obesidade.
Deste modo, garantir a segurança alimentar e a nutrição da população constitui, mais do que nunca, uma missão para todos nós, a nível mundial.

Seguem algumas sugestões práticas de forma a garantir um bom estado nutricional da população:

  • QUE ALIMENTOS COMPRAR?
  • ALIMENTOS FRESCOS E POUCO PROCESSADOS DEVEM SER PRIVILEGIADOS
  • FRUTAS E VEGETAIS MENOS PERECÍVEIS como maçãs, bananas, cenouras, beterrabas, couves em geral;
  • CEREAIS INTEGRAIS E TUBÉRCULOS como arroz, aveia, batata;
  • LEGUMINOSAS, OLEAGINOSAS E SEMENTES SECAS como feijão, lentilhas, nozes, amêndoas, linhaça;
  • FRUTAS E VEGETAIS CONGELADOS;
  • VEGETAIS E LEGUMINOSAS ENLATADAS com baixo teor de sódio;
  • PESCADO CONGELADO OU ENLATADO em água, ao invés de azeite ou óleo
  • OVOS E LACTICÍNIOS MAGROS.

ALIMENTOS QUE DEVEM SER EVITADOS são aqueles que são mais dispendiosos comparativamente com outros mais naturais e, ao mesmo tempo, não oferecem nenhum valor nutricional como “bolicaos”, “manhãzitos”, croissants, salsichas, bolachas e biscoitos açucarados e com recheios, entre outros.

 

Nutrição                                        

16 de Outubro de 2020