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Dr. Tiago Baptista
Fernandes

Cirurgião Plástico
Coordenador da UP HPA

Dr. Tiago Baptista Fernandes

Substituição de implantes

HPA Magazine 18

Com o grande volume de mamoplastias de aumento que houve nas últimas décadas, a substituição de implantes afigura-se, a par das mamoplastias de aumento, como um dos procedimentos mais procurados, nos dias de hoje. Os dados estatísticos pré pandemia, da Sociedade Internacional de Cirurgia Estética (ISAPS), mostram que houve um crescimento de cerca de 47% na cirurgia de substituição de implantes, mantendo-se o aumento mamário como a primeira cirúrgica plástica mais realizada - 9% de aumento no período de 2016 a 2019.


Substituição de implantes


 

Top 5 procedimentos cirúrgicos nas mulheres
1. Aumento Mamário - 1,601,713 
2. Lipoaspiração - 1,300,020 
3. Blefaroplastia - 968,381
4. Abdominoplastia - 703,778
5. Rinoplastia - 643,468
(ISAPS Statistics)
A utilização de implantes de silicone, tem como objetivos principais as seguintes indicações:
• corrigir deformações congénitas mamarias, 
   como mama tuberosa;
• aumento do peito em mulheres com volume 
   inadequado aos seus ideias de silhueta mamária;
• correção de hipoplasia mamária 
   (ausência ou peito muito pequeno);
• reconstrução mamaria pós cancro da mama;
• queda ou ptose mamária.

A substituição de implantes, muitas vezes é indicada pelo aumento de espessura da cápsula em volta dos implantes (resposta natural do organismo para isolamento de um corpo estranho) e ou por uma queda da mama, que ocorre progressivamente com o passar do tempo. A queda ou ptose, é acentuada por:
• perda de peso;
• gravidez e amamentação;
• envelhecimento da pele e tecidos mamários.
Mais frequentemente, as pacientes em consulta manifestam a vontade de substituir os implantes pelas seguintes razões:
• desejo de mudar o tamanho dos implantes;
• preocupações pela rutura ou deslocação 
  dos implantes;
• desejo de mudar do tipo de implante ou forma;
• dor associada à contratura capsular.
Com o passar dos anos, os implantes podem deformar a sua forma original, tal como os tecidos que cobrem os implantes dando um aspeto menos desejável do que o resultado original.
O risco de rutura dos implantes é diminuto, mas não raro, e podem mesmo durar uma vida inteira, mas as alterações e deformações dos tecidos levam a que a maioria das pacientes realizem a substituição de implantes passados 10 a 15 anos. Esta é uma informação muito relevante a passar às nossas pacientes, a bem da transparência que tem de existir quando se realizam intervenções cirúrgicas em pessoas saudáveis, que buscam uma melhoria da forma e volume da mama, com óbvios impactos na autoestima.
A maior parte dos fabricantes de próteses, dão uma garantia até 10 anos caso existam problemas específicos como rutura, seroma tardio ou contraturas.
As percentagens de comparticipação variam consoante cada caso.
Contudo, os implantes com revestimento de poliuretano apresentam garantia vitalícia contra contratura. 
O revestimento de micropoliuretano, permite uma adesão superior aos tecidos adjacentes, diminuindo significativamente, a deslocação, a rotação e a contratura capsular. É Importante clarificar que a garantia consiste apenas, na entrega sem custos, de novos implantes, desde que usada a mesma marca. 
 

Em consulta, a paciente é avaliada e tendo em conta as suas expectativas é tomada a decisão por parte do cirurgião plástico de qual a indicação médica para o caso.
Essa indicação para devolver a forma mais indicada à mama da mulher pode passar pelos seguintes procedimentos, a realizar concomitantemente:
• mastopexia ou redução mamária;
• remodelação da bolsa do implante para 
reposicionar os novos implantes no tórax;
• mudar o tamanho seja aumento ou decréscimo,  
tipo de implante e/ou forma;
• diminuição da aréola mamária
Caraterísticas da cirurgia (no caso de reconstrução pós cancro, pode haver cirurgias diferentes em cada mama):
• remoção total ou parcial das cápsulas;
• mudança de local do implante - passagem do 
plano subglandular para submuscular, ou criação   
de uma nova bolsa submuscular;
• escolha do novo implante e adequação à nova
forma e/ou volume;
• remoção de eventual pele em excesso;
• encerramento da pele com pontos reabsorvíveis   
e  cola biológica.
Tal como os restantes procedimentos realizados por mim e pelos restantes cirurgiões plásticos da UP HPA, Dr. David Rasteiro e Dr. Rui Lima, um dos objetivos é a realização de uma cirurgia personalizada às especificidades de cada paciente, tendo em conta os seus desejos e expectativas, sendo fundamental uma consulta detalhada e elucidativa para alinhamento de expetativas e possibilidades. 
Fundamental realçar que, apesar de uma transformação significativa na forma da mama, o resultado estético da intervenção é inferior ao da cirurgia inicial, na maioria dos casos, principalmente, pelos seguintes motivos:
• a pele já sofreu expansão na primeira intervenção,  
não respondendo de forma equivalente;
• a contratura capsular pode ter deixado zonas de tecidos menos espessas e com irregularidades;
• os tecidos mamários estão mais delgados, com menor cobertura portanto ao novo implante.
A cirurgia tem normalmente uma duração entre 2 a 4 horas, sendo realizada em ambulatório (alta no mesmo dia), permanecendo um dreno que normalmente demora entre 2 a 3 dias a ser removido. Espera-se uma retoma da vida ativa entre 1 e 3 semanas, dependendo de cada caso clínico e de cada profissão.
O pós-operatório é uma etapa fundamental para o sucesso da intervenção, devendo a terapeuta, ser dotada de capacidades técnicas especificas. É com agrado que informamos que em toda a extensão do Algarve e Alentejo, dispomos de profissionais altamente preparadas para a recuperação pós-operatória.
Assim, reunimos uma equipa de cirurgiões plásticos de excelência com os conhecimentos e experiência em todo o tipo de cirurgias mamárias para poder desenhar o melhor plano cirúrgico para cada caso.