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Dr. Bruno Fernandes 

Psicólogo Clínico
Psicoterapeuta

Dr. Bruno Fernandes

A realidade do poder transformar-se

O contributo da psicologia clínica na saúde mental pós-covid-19

HPA Magazine 20

Não é segredo para ninguém que atualmente o psicólogo é um profissional, cuja especialidade é muito importante e cada vez mais procurada pela população, particularmente nesta fase Pós-Covid-19. Isto acontece por vários motivos, entre os quais porque o Psicólogo é o profissional responsável por ajudar o paciente a conseguir trilhar os caminhos muitas vezes tortuosos que a vida acaba por nos proporcionar, tal como a fase pandémica que ainda estamos a perpassar e certamente nos deixará sinais e/ou consequências durante muito tempo. 



 

O psicólogo é responsável por ajudar as pessoas a lidarem com os seus problemas e assim conseguirem mais segurança e até mesmo mais autoconhecimento. Diferente do que muitos imaginam, hoje em dia a Psicologia não é aplicada apenas para aquelas pessoas que possuem algum tipo de conflito ou perturbação psicológica e de personalidade; é uma especialidade que acabou por tornar-se muito comum para todos aqueles que estão em busca de mais saúde mental; de equilíbrio psicológico e emocional nas suas vidas. 
Então, se você tem o intuito e a necessidade de diminuir a sua ansiedade, o stress e até mesmo o sofrimento emocional, optar pela ajuda de um psicólogo clínico é uma estratégia muito importante. Diria também que é um ato de coragem, exercer o PODER DE TRANSFORMAR-SE. Com o auxílio da psicologia é possível ainda que o paciente trate alguns traumas do passado, o que acaba gerando uma melhoria muito significativa para experiências futuras na sua vida. Com efeito, não podemos deixar de lado também um momento muito delicado pelo qual o mundo passou, pois não é segredo para nenhum de nós que a pandemia da Covid-19 acabou por mudar - e muito - as nossas vidas. O distanciamento social acabou por tornar-se num fator potencializador de diversos problemas como a depressão, solidão e até mesmo inseguranças e pânicos. Embora desconfortáveis, o medo e a insegurança ajudam as pessoas a estarem alerta para o risco que permanece. 
Então, a procura de conforto e diálogo com um profissional da área pode ajudar a lidar com os sentimentos negativos e, manter os níveis de atenção e dedicação na realização das tarefas, que vão contribuir para a sensação de êxito e autonomia. 
Por isso consideramos que neste momento de pós pandemia, ter um acompanhamento psicológico é uma tarefa quase que essencial. A psicologia clínica consegue dar um auxílio precioso e significativo na resolução de quaisquer que sejam os seus problemas através do acompanhamento psicológico e da intervenção psicoterapêutica. Devemos, com efeito, pelo que acima foi mencionado, atentarmos sobre o impacto de todas as mudanças provocadas pela Covid-19 na saúde psicológica, assim como o papel dos profissionais nas demais valências da Psicologia, tais como a Psicologia Clínica, a Psicoterapia de diversas índoles, a Neuropsicologia, ou a Psiquiatria. 
Como tal, no decurso das epidemias, e no caso vertente durante a pandemia Covid-19, o número de pessoas cuja saúde mental foi afetada tende a ser maior do que o número de pessoas afetadas pela doença em si. Desta forma, a psicologia tem muito a contribuir em termos de compreensão e influência no impacto da pandemia da Covid-19, através do entendimento dos fatores psicológicos relacionados com os indivíduos, famílias, comunidades, instituições e sociedade, assumindo-se esta ciência como essencial ao nível da resposta coletiva face à pandemia. A necessidade de psicólogos nunca foi tão grande como atualmente. Neste contexto, os profissionais de saúde mental podem e devem intervir, desempenhando um papel fundamental no apoio ao bem-estar das pessoas afetadas e respetivas famílias, da equipa de saúde em risco e do público em geral. Assim, estes profissionais assumem uma posição única para oferecer uma perspetiva equilibrada com vista a melhorar o conhecimento, atitudes e práticas sobre a doença, bem como abordar a ansiedade e apreensão generalizadas. 
Como tal, existem vários pontos de atuação: 
> Educar sobre as consequências psicológicas adversas comuns; 
> Incentivar a adoção de comportamentos de promoção da saúde; 
> Integrar os cuidados de saúde disponíveis; 
> Facilitar a resolução de problemas; 
> Contribuir para o empoderamento dos pacientes, das suas famílias e dos profissionais de saúde; 
> Desenvolver o autocuidado dos profissionais de saúde; 
> Promover a literacia em termos de saúde mental na população.

A identificação precoce da angústia e as intervenções psicológicas oportunas podem, não apenas prevenir crises em momentos de pandemia, mas também ajudar a conter a sua propagação. Os psicólogos estão, portanto, em posição de responder à pandemia da Covid-19 por meio de pesquisa, prática, educação e defesa de direitos. Por sua vez, o autocuidado psicológico também deve receber atenção e prioridade no enfrentamento dos impactos prejudiciais da Covid-19 e do distanciamento social. Como tal, a resiliência e a perceção do apoio social podem assumir-se como fatores protetores face ao aparecimento de perturbações psíquicas ou psiquiátricas. 
Importa referir também que os especialistas apontam para uma necessidade de prestar atenção mais específica a grupos de risco em sofrimento emocional, que podem precisar de intervenções especializadas, como é o caso de pessoas com doenças psiquiátricas pré-existentes; mulheres em processo de gestação; trabalhadores migrantes e estudantes internacionais. 
Para além disso, intervenções específicas de acordo com a idade, tendo em conta fatores modificáveis que medeiam o sofrimento psicológico, são necessárias com urgência a fim de enfrentar a pandemia global de saúde mental. Em suma, o impacto na saúde mental é devastador e dispendioso bem como o impacto financeiro do vírus; e como tal, durante a pandemia da Covid-19, a atenção especial aos cuidados de saúde psicológicos sistemáticos é exigida pelos profissionais de saúde e pelos próprios pacientes, uma vez que os resultados de saúde mental associados a esta situação representam um problema complexo, delicado e multifacetado. 
Tendo em conta o cenário apresentado, a integração da saúde mental e apoio psicossocial na resposta à Covid-19, assim como investimentos presentes na saúde mental, poderão reduzir os efeitos psicológicos futuros. Deste modo, é importante reduzir o pensamento negativo e pessimista das pessoas durante esta fase pós-pandémica. 
Finalmente, existe uma necessidade urgente em valorizar mais a atenção relativamente à saúde mental pública e às políticas de assistência às pessoas neste momento desafiador, pelo que um dos objetivos passa pelo desenvolvimento de medidas de saúde global, que sejam capazes de lidar com os elementos psicossociais stressores, sobretudo os que estão relacionados com o fenómeno do confinamento (quarentena), medo e a vulnerabilidade da população em geral. Nessa medida, o Grupo HPA Saúde, embora de cariz privado, tem estabelecidos vários protocolos com diversas clínicas e seguradoras de saúde, no propósito de conseguir proporcionar as melhores condições, do ponto de vista económico-financeiro, aos seus pacientes e assim acolher e dar resposta às necessidades da população. Para além disso, os profissionais nas mais diversas valências da saúde mental, que colaboram com o Grupo HPA Saúde, são criteriosamente avaliados pois assumem um papel decisivo na atual sociedade e nas gerações vindouras.
 Queremos um país saudável. Um país saudável é constituído por pessoas felizes e pessoas felizes fazem um Mundo melhor, o que todos almejamos para nós e para os nossos filhos. 
Lembre-se que com a ajuda certa, você tem o poder de transformar-se!