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Cirurgião Geral
HPA Magazine 7
A Incontinência Fecal (IF) diz respeito à perda involuntária de conteúdo fecal pelo ânus, devendo considerar-se também nesta disfunção a incontinência para gases. Ambas as alterações, de forma separada ou em conjunto, causam desconforto físico e desequilíbrios emocionais, sociais e psicológicos importantes, sendo comum a vergonha e o embaraço social, bem como o condicionamento das atividades de relação. Mesmo junto dos profissionais de saúde, o paciente tende a omitir ou mesmo a mentir sobre esta situação.
Devido ao tabu que lhe está associado, não se conhece completamente a prevalência da IF, mesmo quando a literatura referencia que as alterações decorrentes do processo de envelhecimento mais importantes e relacionadas com as funções gastro intestinais são a disfagia, o refluxo gastro esofágico, a obstipação e a incontinência fecal. Sabemos contudo que há algumas condições em que é comum o seu aparecimento, como é o caso da diarreia crónica ou da diabetes. No entanto os estudos apontam para que a causa mais comum seja a lesão traumática esfincteriana e os traumatismos ou lesões do sistema nervoso.
A Incontinência Fecal pode ser classificada em vários graus de gravidade, desde a fuga involuntária de gases à perda de fezes sólidas. Habitualmente constatam-se de forma comum três tipos de queixas, muitas vezes associadas entre si:
> verificação de sujidade perianal e na roupa interior (fecal seepage);
> perda fecal inconsciente (incontinência passiva);
> incapacidade de impedir a vontade de defecar (incontinência com urgência).
O tratamento da Incontinência Fecal tem evoluído muito nos últimos anos. Se há pouco tempo atrás incluía fundamentalmente recomendações dietéticas (aumento da dose de fibras, bem como a abstenção de alimentos associados a diarreia) e técnicas de biofeedback associadas a exercícios da musculatura do pavimento pélvico, presentemente o leque de cirurgias está cada vez mais alargado e menos invasivo, com resultados muito superiores relativamente à funcionalidade e à satisfação dos pacientes.
Uma das técnicas que se tem implementado e alargado quanto às suas indicações é a Estimulação Elétrica.
O Dr. Paulo Sousa explica em que consiste esta intervenção, que foi pela primeira vez realizada no Hospital de Gambelas no passado mês de novembro.
“A estimulação nervosa sagrada consiste em duas fases: a primeira implica o teste de estimulação nervosa com um elétrodo, também chamada “peripheral nerve evaluation”, no qual se avalia qual o nervo sagrado que produz melhor resposta motora; a segunda fase inclui a implantação definitiva do pacemaker, após duas a três semanas, caso se verifique uma redução superior a 50% no número de episódios de incontinência por semana. Quando há resposta motora prevêem-se bons resultados em mais de 80% dos doentes”.
Outra questão importante, refere o cirurgião, é o facto da estimulação elétrica ser utilizada num espectro de condições cada vez mais alargado.
“Hoje utiliza-se esta técnica em lesões iatrogénicas (decorrentes de outros tratamentos, como por exemplo lesões adquiridas após radioterapia), lesões do esfíncter anal interno, lesões parciais da medula ou após reparação de prolapso rectal. Por outro lado, o fracasso a longo termo de outras técnicas cirúrgicas tem promovido que a estimulação elétrica sagrada seja uma opção prioritária, aliada ao facto de se tratar de um procedimento minimamente invasivo, com consequências nefastas reduzidas e resultados bons e persistentes, mesmo na presença de lesão parcial do esfíncter anal”.
Mas o que importa efetivamente “é dar a conhecer aos doentes que existem soluções eficazes para Incontinência Fecal e, sobretudo que esta não deve constituir nem um tabu, nem uma fatalidade sem opções”, remata o Dr. Paulo Sousa.