Os divertículos do esófago são uma condição com solução essencialmente cirúrgica, podendo atualmente ser tratados através de técnicas endoscópicas avançadas, que vieram revolucionar a sua abordagem. Graças aos progressos da endoscopia terapêutica, tornou-se possível evitar intervenções cirúrgicas clássicas, mais invasivas e associadas a maior risco de complicações, períodos de internamento prolongados e recuperação mais lenta.
As técnicas de dissecção endoscópica, como a diverticulotomia endoscópica, permitem tratar de forma curativa e definitiva estes divertículos, atuando diretamente no septo que origina a patologia. Este procedimento é minimamente invasivo, realizado por via natural, sem necessidade de incisões externas, o que reduz significativamente a dor pós-operatória, o risco de infeção e o tempo de convalescença.
Outra grande vantagem é a rápida recuperação do doente. Habitualmente, o internamento é curto, cerca de 24 horas, e a maioria dos pacientes retoma as suas atividades normais logo após a alta, com um impacto mínimo no quotidiano. Além disso, as taxas de sucesso são elevadas e a probabilidade de recorrência da doença é muito baixa.
Foi recentemente concretizado o primeiro tratamento desta patologia em contexto de hospitalização privada no Algarve, um marco importante para a medicina da região.
Esta técnica demonstra o compromisso do Grupo HPA Saúde com a inovação clínica e com a oferta de cuidados de saúde seguros, eficazes e cada vez mais centrados no bem-estar e conforto do doente.
O divertículo esofágico consiste na exteriorização da mucosa através da camada muscular do esófago, podendo ser assintomático ou causar disfagia (dificuldade em engolir) e regurgitação.
Este procedimento foi realizado pelo Dr. André Ramos, Gastrenterologista do Grupo HPA Saúde.

Dr. André Sancho Ramos
Coordenador do Serviço de Gastrenterologia
OM 42991
28 de Novembro de 2025




